A PARTIR DE HOJE EU ME AUTORIZO...
...A ME SENTIR VALORIZADA, MESMO QUANDO OS OUTROS NÃO RECONHECEREM O MEU VALOR;
...A DAR UMA OPORTUNIDADE PARA O AMOR, MESMO QUANDO MEU CORAÇÃO INSISTIR EM MANTER AS PORTAS FECHADAS;
...A SENTIR PRAZER, MESMO QUANDO A CULPA E O MEDO TENTAREM ROUBÁ-LO DE MIM;
...A CONFIAR NAS MINHAS CAPACIDADES, MESMO TENDO ME ACOSTUMADO A MENOSPREZÁ-LAS;
...A SUPERAR MINHAS LIMITAÇÕES,MESMO TENDO DESISTIDO DE ENFRENTÁ-LAS;
...Á FELICIDADE;
...ÁS GRANDES OPORTUNIDADES;
...A PARTIR DE HOJE EU ME AUTORIZO...
...A ACREDITAR NO MELHOR DA VIDA, MESMO ESTANDO ACOSTUMADA A ACREDITAR QUE ISSO NÃO PASSA DE UTOPIA;
...A DAR O MEU MELHOR SORRISO, MESMO QUE TALVEZ EU NÃO RECEBA OUTRO DE VOLTA;
...A VESTIR A ROUPA MAIS BONITA, MESMO QUANDO EU ME SENTIR FEIA E CAÍDA;
...A EXPRESSAR PALAVRAS DE ALEGRIA, MESMO QUANDO EU ME SENTIR TRISTE E DESILUDIDA;
...A SER GENEROSA, MESMO NÃO RECEBENDO NADA EM TROCA;
...A OFERECER O MELHOR DE MIM TODOS OS DIAS, COM A CERTEZA DE RECEBER O MELHOR DA VIDA; POIS NÃO HÁ DÁDIVA MAIOR DO QUE CONHECER O MELHOR QUE ESTÁ EM MIM.
A PARTIR DE HOJE EU ME AUTORIZO...
...A ACEITAR OS ANSEIOS DE MINHA ALMA;
...A SENTIR OS DESEJOS QUE PULSAM EM MEU CORAÇÃO;
...A CONHECER MINHAS EMOÇÕES MAIS PROFUNDAS;
...A DESPERTAR MEUS TALENTOS E POTENCIALIDADES;
...A TRABALHAR PARA REALIZAR MEUS VERDADEIROS SONHOS;
....A ME LIBERTAR PARA ENCONTRAR MEU CAMINHO;
...A VALORIZAR O QUE TENHO E O QUE SOU;
...A TER CORAGEM DE RECONHECER O QUE É IMPORTANTE PARA A MINHA VIDA;
...A SER VITORIOSA NA MINHA VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL;
...A NÃO ME COMPARAR NEM A ME DESVALORIZAR;
PORQUE ONDE ESTOU E COMO ESTOU É A PORTA DE ENTRADA PARA A REALIZAÇÃO DA MINHA HISTÓRIA. UMA HISTÓRIA ÚNICA E FASCINANTE NA QUAL A AUTENTICIDADE É MINHA MAIOR DIRETRIZ.
A PARTIR DE HOJE EU ME AUTORIZO...
...A VIVER O MEU PRESENTE;
...A VIVER O MEU MELHOR;
...PORQUE ESTOU NO LUGAR CERTO COM AS PESSOAS CERTAS E NA HORA CERTA;
..POR ISSO ESCOLHO:
...A CORAGEM, EM VEZ DO MEDO;
...A FÉ, EM VEZ DA DÚVIDA;
...O AMOR, EM VEZ DA MÁGOA;
...A LUZ, EM VEZ DA ESCURIDÃO
...ESCOLHO FAZER DA CONFIANÇA A MINHA BÚSSOLA,
...BÚSSOLA QUE ME GUIA PARA ATRAVESSAR MARES E ABRIR GRANDIOSOS CAMINHOS;
..A PARTIR DE HOJE CONFIO QUE O MELHOR INFALÍVELMENTE ACONTECE,
...E MUITAS VEZES O MELHOR NÃO É O QUE ESPERO,
...MAS AQUILO DE QUE PRECISO PARA TRILHAR MEU VERDADEIRO CAMINHO.
Beijos de Luz!
Clair
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
"Ter Tudo é não ter Nada"
Descobri que não preciso de nada, pois tenho tudo que preciso.
Não preciso das minhas roupas, pois as uso apenas para cobrir minha nudez; não preciso dos meus sapatos, pois os uso apenas para calçar meus pés descalços; não preciso de móveis, pois os tenho apenas para guardar as coisas que não uso; não preciso de companhia, pois esse alguém seria apenas para ouvir minhas tagarelices e meus devaneios.
Tudo que tenho me basta e me é suficiente para estar aqui.
Descobri que quanto mais tenho, menos quero ter.
Descobri que não preciso de mais nada, e nessa descoberta, descobri que apenas preciso zelar pelo que já tenho. E o que eu tenho afinal?
Eu tenho o Ar que eu respiro sem notar, eu tenho um corpo que preciso cuidar, eu tenho uma família que preciso zelar, eu tenho amigos que precisam de mim, eu tenho o Sol que espera todos os dias que eu o contemple, eu tenho a Lua, que espera todas as noites que eu a contemple, eu tenho as estrelas, que esperam todos os dias que eu as reconheça, eu tenho meu trabalho que aguarda todos os dias que eu me dedique a ele, eu tenho um cão que todos os dias espera um afago meu, eu tenho livros que esperam que eu os leia, eu tenho lindos sobrinhos que esperam que sua tia os ensinem algo de bom, eu tenho AMOR no coração, pulsando pronto para se doar, eu tenho alguém que meu coração escolheu para amar, eu tenho um mundo inteiro para cuidar, eu tenho uma vida inteira para VIVER.
Não preciso das minhas roupas, pois as uso apenas para cobrir minha nudez; não preciso dos meus sapatos, pois os uso apenas para calçar meus pés descalços; não preciso de móveis, pois os tenho apenas para guardar as coisas que não uso; não preciso de companhia, pois esse alguém seria apenas para ouvir minhas tagarelices e meus devaneios.
Tudo que tenho me basta e me é suficiente para estar aqui.
Descobri que quanto mais tenho, menos quero ter.
Descobri que não preciso de mais nada, e nessa descoberta, descobri que apenas preciso zelar pelo que já tenho. E o que eu tenho afinal?
Eu tenho o Ar que eu respiro sem notar, eu tenho um corpo que preciso cuidar, eu tenho uma família que preciso zelar, eu tenho amigos que precisam de mim, eu tenho o Sol que espera todos os dias que eu o contemple, eu tenho a Lua, que espera todas as noites que eu a contemple, eu tenho as estrelas, que esperam todos os dias que eu as reconheça, eu tenho meu trabalho que aguarda todos os dias que eu me dedique a ele, eu tenho um cão que todos os dias espera um afago meu, eu tenho livros que esperam que eu os leia, eu tenho lindos sobrinhos que esperam que sua tia os ensinem algo de bom, eu tenho AMOR no coração, pulsando pronto para se doar, eu tenho alguém que meu coração escolheu para amar, eu tenho um mundo inteiro para cuidar, eu tenho uma vida inteira para VIVER.
sexta-feira, 28 de março de 2008
"Casa grande sem quintal"
Das janelas sem persianas meu olhar vagueia
Observador silêncioso que para dentro espia
A buscar pelos cantos dos quartos escuros da alma
Um mísero reflexo da luz do dia
Nas salas aconchegantes de tortura da mente
Pensamentos camuflados á espreita me vigiam
Hóspedes irriquietos, desordeiros, sorrateiramente
Algozes disfarçados em visitantes me guiam
Na sala de jantar; lustre luxuoso, mesa posta
Um banquete divinal e suculento se inicia
Sem pratos ou talheres, com mãos devoro em postas
Fernandos, Augustos, Nerudas, Dantes e Marias
Das janelas sem persianas meu olhar vagueia
Observador silêncioso que para longe espia
A buscar um pedaço de quintal onde possa refugiar-me
Do desespero de morar em casa tão grande e vazia......
Observador silêncioso que para dentro espia
A buscar pelos cantos dos quartos escuros da alma
Um mísero reflexo da luz do dia
Nas salas aconchegantes de tortura da mente
Pensamentos camuflados á espreita me vigiam
Hóspedes irriquietos, desordeiros, sorrateiramente
Algozes disfarçados em visitantes me guiam
Na sala de jantar; lustre luxuoso, mesa posta
Um banquete divinal e suculento se inicia
Sem pratos ou talheres, com mãos devoro em postas
Fernandos, Augustos, Nerudas, Dantes e Marias
Das janelas sem persianas meu olhar vagueia
Observador silêncioso que para longe espia
A buscar um pedaço de quintal onde possa refugiar-me
Do desespero de morar em casa tão grande e vazia......
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Também sei falar de flores
Posso falar das flores de plástico que
ornamentam sua vida
Da beleza dos teus trejeitos falsos
e da sua intenção em ser belo e agradável
Posso falar do colorido gritante da tua felicidade
e dos lírios postados no sepulcro dos teus desejos
Quanto ás rosas, seus espinhos já se mostram
e mesmo assim teu perfume continua a ludibriar os incautos
Posso mostrar que és um jardineiro tolo
Que das flores que cultivas
em cada raiz se enrosca uma serpente
Mas se por acaso puderes me surpreender
Mostre-me uma única espécie que seja autêntica
e diante de ti serei muda
ornamentam sua vida
Da beleza dos teus trejeitos falsos
e da sua intenção em ser belo e agradável
Posso falar do colorido gritante da tua felicidade
e dos lírios postados no sepulcro dos teus desejos
Quanto ás rosas, seus espinhos já se mostram
e mesmo assim teu perfume continua a ludibriar os incautos
Posso mostrar que és um jardineiro tolo
Que das flores que cultivas
em cada raiz se enrosca uma serpente
Mas se por acaso puderes me surpreender
Mostre-me uma única espécie que seja autêntica
e diante de ti serei muda
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
"Força"
Aos que podem ouvir no silêncio
barulho
Aos que podem ser sozinhos
multidão
Aos que podem rir
lágrimas
E aos que podem renascer
destruição
Aos que podem conquistar
renúncia
Aos que podem brilhar
escuridão
Aos que podem subir
abismo
E aos que podem esperar
decepção
Aos que podem ficar
despedida
Aos que podem aceitar
objeção
Aos que podem se libertar
vícios
E aos que podem perdoar
traição
Aos que podem realizar
sonhos
Aos que podem prosseguir
limitação
Aos que podem ser insanos
loucura
E aos que podem viver
solidão
Aos que podem voar
asas
Aos que podem iludir
imaginação
Aos que podem quebrar
vidraças
E aos que podem criar
INSPIRAÇÃO
barulho
Aos que podem ser sozinhos
multidão
Aos que podem rir
lágrimas
E aos que podem renascer
destruição
Aos que podem conquistar
renúncia
Aos que podem brilhar
escuridão
Aos que podem subir
abismo
E aos que podem esperar
decepção
Aos que podem ficar
despedida
Aos que podem aceitar
objeção
Aos que podem se libertar
vícios
E aos que podem perdoar
traição
Aos que podem realizar
sonhos
Aos que podem prosseguir
limitação
Aos que podem ser insanos
loucura
E aos que podem viver
solidão
Aos que podem voar
asas
Aos que podem iludir
imaginação
Aos que podem quebrar
vidraças
E aos que podem criar
INSPIRAÇÃO
terça-feira, 4 de setembro de 2007
"Qual a diferença, se vivemos todos na mendicância?"
Morimbundos, sem lar e sem referência
Do berço da Pátria Mãe despojados
Perambulam mulambos, descalço, com fome e com frio
Passam despercebidos, quase pisoteados
Estátuas invisíveis de mãos estendidas
Entorpecidos entoam seu mântra sagrado
Que os mantêm vivos, dia após dia
Uma moeda, uma esmola, uma ajuda, um trocado
Observadores do progresso, indiferentes à tua causa
Nas alamedas, avenidas, viadutos edificados
Seus bens mais preciosos carregam nas costas
Loucura, ferida, sujeira, mau olhado
Vigias noturnos dos bancos e igrejas
No silêncio da noite seus depósitos são aceitos e guardados
E se pardeiam no escuro e ao vento sopram preces
À face do Sol, cabisbaixeam seus semblantes derrotados
Do berço da Pátria Mãe despojados
Perambulam mulambos, descalço, com fome e com frio
Passam despercebidos, quase pisoteados
Estátuas invisíveis de mãos estendidas
Entorpecidos entoam seu mântra sagrado
Que os mantêm vivos, dia após dia
Uma moeda, uma esmola, uma ajuda, um trocado
Observadores do progresso, indiferentes à tua causa
Nas alamedas, avenidas, viadutos edificados
Seus bens mais preciosos carregam nas costas
Loucura, ferida, sujeira, mau olhado
Vigias noturnos dos bancos e igrejas
No silêncio da noite seus depósitos são aceitos e guardados
E se pardeiam no escuro e ao vento sopram preces
À face do Sol, cabisbaixeam seus semblantes derrotados
segunda-feira, 30 de julho de 2007
" Amor, amor, amor "
Se dizemos que amamos, fingimos
Pois o amor não pode ser falado;
Não existe para o Amor palavras ou medidas
Existe sim, o desejo de ser amado
O que queremos é ser a migalha implorada
E enquanto choramos e imploramos migalhas
Não fazemos mais que esmigalhar o ser amado
Se lamentamos nosso amor, que engano
Pois o lamento é de um ser embriagado
E se nos embriaga esse sentimento estranho
É na sarjeta que queremos ser lamentados
Se o fardo do Amor nos pesa, que burros
Pois o Amor não é um jugo a ser carregado
Enquanto na vida não encontrarmos quem nos carregue
Nem todo amor do mundo nos tornará saciados
Se pensamos em matar o Amor, que estúpidos
Pois o Amor não pode ser assasinado
Fazemos do Amor um sentimento besta
Mas é fonte inesgotável de Vida
Inexplicável sentimento Alado
Pois o amor não pode ser falado;
Não existe para o Amor palavras ou medidas
Existe sim, o desejo de ser amado
O que queremos é ser a migalha implorada
E enquanto choramos e imploramos migalhas
Não fazemos mais que esmigalhar o ser amado
Se lamentamos nosso amor, que engano
Pois o lamento é de um ser embriagado
E se nos embriaga esse sentimento estranho
É na sarjeta que queremos ser lamentados
Se o fardo do Amor nos pesa, que burros
Pois o Amor não é um jugo a ser carregado
Enquanto na vida não encontrarmos quem nos carregue
Nem todo amor do mundo nos tornará saciados
Se pensamos em matar o Amor, que estúpidos
Pois o Amor não pode ser assasinado
Fazemos do Amor um sentimento besta
Mas é fonte inesgotável de Vida
Inexplicável sentimento Alado
terça-feira, 24 de julho de 2007
"Viver é preciso"
Essa vida momentânea, ilusória, passageira
Oceano onde gotas caem, caem, sem cessar
Arco íris onde fim, nenhum pote de ouro
Só peleja, pelejar, pelejar
Esta bomba atômica a explodir qualquer momento
Passo firme, passo lento, caminhando, caminhar, caminhar
Donde nó no peito, marinheiro algum desata
Neste barco navegamos, navegar, navegar
Estas águas doces ou salgadas
Ou se afoga ou se nada, nadar, nadar
Prisioneiros de celas destrancadas
As correntes arrastando, arrastar, arrastar
Este céu onde batemos nossas asas
Pássaros sem ninho, voando pra casa, voar, voar
Trazendo no bico, esperança que mate o desgosto
Na gaiola encontramos repouso, repousar, repousar
Sangue quente, sangue frio
Nas artérias segue o rio, e no pulso a pulsar, pulsar
Vida morta!
Morte viva!
Caminho de volta e ida
Esta senda a palmilhar, palmilhar
Oceano onde gotas caem, caem, sem cessar
Arco íris onde fim, nenhum pote de ouro
Só peleja, pelejar, pelejar
Esta bomba atômica a explodir qualquer momento
Passo firme, passo lento, caminhando, caminhar, caminhar
Donde nó no peito, marinheiro algum desata
Neste barco navegamos, navegar, navegar
Estas águas doces ou salgadas
Ou se afoga ou se nada, nadar, nadar
Prisioneiros de celas destrancadas
As correntes arrastando, arrastar, arrastar
Este céu onde batemos nossas asas
Pássaros sem ninho, voando pra casa, voar, voar
Trazendo no bico, esperança que mate o desgosto
Na gaiola encontramos repouso, repousar, repousar
Sangue quente, sangue frio
Nas artérias segue o rio, e no pulso a pulsar, pulsar
Vida morta!
Morte viva!
Caminho de volta e ida
Esta senda a palmilhar, palmilhar
terça-feira, 19 de junho de 2007
Sem sentido
Se minhas palavras hoje
Puderem ferir alguém,
Que eu matenha minha boca fechada.
Se meus olhos só puderem verter lágrimas,
Que eu não veja o que não posso compreender.
Se não estiver pronta para ouvir a verdade,
Que meus ouvidos percam a sensibilidade.
Se desta vida somente me valer o mel,
Que a arte de degustar me seja negada.
Se minhas narinas só reconhecerem o cheiro de enxofre,
Que o éter mortal por elas seja inalado.
Mas se hoje, só para te agradar
Eu me derreter em bajulações,
Que possa minha língua ser cortada.
Ou se diante da dor e do desespero
Eu puder me sentir alheio,
Que a cegueira domine meus olhos.
Se esperar apenas ouvir elogios e palavras doces,
Que eu permaneça na insensibilidade auditiva.
Se o que é amargo, eu aceitar conformada,
Que eu perca o paladar tão divino.
Se minhas narinas se viciarem ao éter adocicado,
Que o éter vital de mim se esvaia.
Antes de tudo, que eu possa:
Falar silênciosamente
Ver na escuridão
Ouvir no murmúrio
Sorver a vida aos goles
Purificar o ar que inalo
E se me afetar as loucuras de um santo:
Que o Tato em mim se manifeste
E que eu jamais me esqueça
Que se a mim ser mortal
Sentidos tão divinos foram consedidos
Nada mais posso pretender
A não ser empregá-los sabiamente na matéria
Divinamente projetada para recebê-los
Puderem ferir alguém,
Que eu matenha minha boca fechada.
Se meus olhos só puderem verter lágrimas,
Que eu não veja o que não posso compreender.
Se não estiver pronta para ouvir a verdade,
Que meus ouvidos percam a sensibilidade.
Se desta vida somente me valer o mel,
Que a arte de degustar me seja negada.
Se minhas narinas só reconhecerem o cheiro de enxofre,
Que o éter mortal por elas seja inalado.
Mas se hoje, só para te agradar
Eu me derreter em bajulações,
Que possa minha língua ser cortada.
Ou se diante da dor e do desespero
Eu puder me sentir alheio,
Que a cegueira domine meus olhos.
Se esperar apenas ouvir elogios e palavras doces,
Que eu permaneça na insensibilidade auditiva.
Se o que é amargo, eu aceitar conformada,
Que eu perca o paladar tão divino.
Se minhas narinas se viciarem ao éter adocicado,
Que o éter vital de mim se esvaia.
Antes de tudo, que eu possa:
Falar silênciosamente
Ver na escuridão
Ouvir no murmúrio
Sorver a vida aos goles
Purificar o ar que inalo
E se me afetar as loucuras de um santo:
Que o Tato em mim se manifeste
E que eu jamais me esqueça
Que se a mim ser mortal
Sentidos tão divinos foram consedidos
Nada mais posso pretender
A não ser empregá-los sabiamente na matéria
Divinamente projetada para recebê-los
terça-feira, 5 de junho de 2007
"Desesperança"
Vento que desmantela meu cabelo
Ouça meu pedido
Leva contigo o que resta de esperança
Pois sendo ela a última que morre
Vive agonizante, sustentada por um fio
Que meus olhos e mente finitos
Teimam em enxergar
Vento meu amigo, ouço o teu farfalhar
Levando as folhas mortas, balançando os galhos
Prenúncio de tempestade, gari da natureza
Triture o velho em mim
Para que o novo possa enfim brotar
Varre de mim os pensamentos tolos
Sacode minhas raízes, arranca-me do chão
Se muito não te peço, atende meu pedido
Dá-me um novo penteado
Ajuda-me a afrouxar os nós de marinheiro
Que por ingenuidade atei em desespero
E quando as águas rolarem, tuas auxiliares
As velas do meu barco estarão prontas
Nos renderemos ao teu impulso
E juntos exploraremos novos mares
Ouça meu pedido
Leva contigo o que resta de esperança
Pois sendo ela a última que morre
Vive agonizante, sustentada por um fio
Que meus olhos e mente finitos
Teimam em enxergar
Vento meu amigo, ouço o teu farfalhar
Levando as folhas mortas, balançando os galhos
Prenúncio de tempestade, gari da natureza
Triture o velho em mim
Para que o novo possa enfim brotar
Varre de mim os pensamentos tolos
Sacode minhas raízes, arranca-me do chão
Se muito não te peço, atende meu pedido
Dá-me um novo penteado
Ajuda-me a afrouxar os nós de marinheiro
Que por ingenuidade atei em desespero
E quando as águas rolarem, tuas auxiliares
As velas do meu barco estarão prontas
Nos renderemos ao teu impulso
E juntos exploraremos novos mares
sexta-feira, 25 de maio de 2007
"Eureka"
(Ler alto) hahahahahahaha
Uhaaaha ha ha ha ha ha
Ha ha hahahaaaaaaaa
Hahahahahahahahahahahah
Haaaaaaaaaaaaaaaaaaha ha ha
Aha ha ha ha ha ha ha
Hahahaiiiiiiiiiiiiiiiiii hahahaha
Ha ha haaaaaaaaaahaaaahahhhhhaaaaa
Haaaaaaaa haaa haaa haaaaaaaaaa ha ha
Ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha
Uha uha uha uha uha uha hahahahahaha
Uuuuuuaaaaahahahahhhhhhhhhaaaaaaaa
Aha ha ha ha ha ha
Uhaaaha ha ha ha ha ha
Ha ha hahahaaaaaaaa
Hahahahahahahahahahahah
Haaaaaaaaaaaaaaaaaaha ha ha
Aha ha ha ha ha ha ha
Hahahaiiiiiiiiiiiiiiiiii hahahaha
Ha ha haaaaaaaaaahaaaahahhhhhaaaaa
Haaaaaaaa haaa haaa haaaaaaaaaa ha ha
Ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha
Uha uha uha uha uha uha hahahahahaha
Uuuuuuaaaaahahahahhhhhhhhhaaaaaaaa
Aha ha ha ha ha ha
segunda-feira, 21 de maio de 2007
"A Bela Adormecida"
Nasci acordada e adormeci
Nasci única e me tornei muitas
Nasci um indivíduo e adormeci
Adormeci e sonhei que era multidão
Em meio à multidão eu me perdi
Me perdi de mim e me deixei guiar de olhos vendados
Dei minha mão para ser beijada
Inconsciente do meu óbito
E enquanto me sentia só nesta multidão
Não percebia que o motivo desta solidão
Era a ausência de Eu
O Eu que era divino, estava sufocado dentro de mim
Hoje rasguei os véus que me impediam a visão
E não esperarei mais que me beijem os pés enquanto durmo
Eis que me liberto de uma roupa velha que me vestiu por muito tempo
Venci a lei da gravidade e caí
Como um anjo que cai do cëu
Fiz a queda inversa, caí pra cima
Não senti a dor da queda, as nuvens amorteceram o impacto
Cometi suicídio e me perdoei
Porque o que eu matei não era Eu
Mas nada além de um espectro que foi
Criado das misérias de um mundo dominado por coisas tão mesquinhas
Mundo este com o qual não vou mais brigar
Pois não tenho mais perguntas a fazer
Num lugar onde o que existe são apenas respostas
E a realidade é uma selva no infinito
E o infinito, um mar de possibilidades
Também não pensem que encontrei a verdade
Não a tenho, nem quero ter
Pois não passa de mentiras que contamos a nós mesmos
E nem isso me incomoda mais
E agora tentem me internar
Afinal fiquei louca
Hoje eu me encontrei e nem mil labirintos
Farão com que Eu me perca de mim novamente
Nasci única e me tornei muitas
Nasci um indivíduo e adormeci
Adormeci e sonhei que era multidão
Em meio à multidão eu me perdi
Me perdi de mim e me deixei guiar de olhos vendados
Dei minha mão para ser beijada
Inconsciente do meu óbito
E enquanto me sentia só nesta multidão
Não percebia que o motivo desta solidão
Era a ausência de Eu
O Eu que era divino, estava sufocado dentro de mim
Hoje rasguei os véus que me impediam a visão
E não esperarei mais que me beijem os pés enquanto durmo
Eis que me liberto de uma roupa velha que me vestiu por muito tempo
Venci a lei da gravidade e caí
Como um anjo que cai do cëu
Fiz a queda inversa, caí pra cima
Não senti a dor da queda, as nuvens amorteceram o impacto
Cometi suicídio e me perdoei
Porque o que eu matei não era Eu
Mas nada além de um espectro que foi
Criado das misérias de um mundo dominado por coisas tão mesquinhas
Mundo este com o qual não vou mais brigar
Pois não tenho mais perguntas a fazer
Num lugar onde o que existe são apenas respostas
E a realidade é uma selva no infinito
E o infinito, um mar de possibilidades
Também não pensem que encontrei a verdade
Não a tenho, nem quero ter
Pois não passa de mentiras que contamos a nós mesmos
E nem isso me incomoda mais
E agora tentem me internar
Afinal fiquei louca
Hoje eu me encontrei e nem mil labirintos
Farão com que Eu me perca de mim novamente
terça-feira, 8 de maio de 2007
"Súplica"
Penso em coisas boas, só lembro das tristes
Abafoa-as no peito, sigo em frente
Tento entender, desisto
Não há o que entender, afinal
O mundo é o que é
E nós, o tumor do mundo
Acordo, vou pra guerra
Minha e de todos nós
Também estou ali, empedernida
Fazendo parte, não há pra onde correr
Tenho que chegar em algum lugar
E eu nem quero!
Mas não posso ficar para trás
O mundo vai me empurrando
Retardo meus passos, ele me acelera, me traga
Me sinto sufocada, ele não se importa
Também sente o mesmo
Quem se importa?
Absorvo toda sua energia, ele está fraco
Ele também não quer, mas o empurram, o forçam
Nào dá pra parar
Seu pulmão já não é mais o mesmo, nunca mais será
Ele quer vomitar todo esse lixo
Ninguém se dá conta das suas manifestações
Penso em me render à maioria
Também sinto vontade de vomitar
Tenho pena dele
Não pode fazer o mesmo que eu
Se refugiar atrás das cortinas do grande palco
Ele é o palco
Onde pisam sem cuidado, sem reverência, desastrados
Falo com ele
Ele reponde silenciosamente, conhece meu coração
Respiro a brisa da chuva, meu consolo
Destruam o mundo
O Universo é intocável
Abafoa-as no peito, sigo em frente
Tento entender, desisto
Não há o que entender, afinal
O mundo é o que é
E nós, o tumor do mundo
Acordo, vou pra guerra
Minha e de todos nós
Também estou ali, empedernida
Fazendo parte, não há pra onde correr
Tenho que chegar em algum lugar
E eu nem quero!
Mas não posso ficar para trás
O mundo vai me empurrando
Retardo meus passos, ele me acelera, me traga
Me sinto sufocada, ele não se importa
Também sente o mesmo
Quem se importa?
Absorvo toda sua energia, ele está fraco
Ele também não quer, mas o empurram, o forçam
Nào dá pra parar
Seu pulmão já não é mais o mesmo, nunca mais será
Ele quer vomitar todo esse lixo
Ninguém se dá conta das suas manifestações
Penso em me render à maioria
Também sinto vontade de vomitar
Tenho pena dele
Não pode fazer o mesmo que eu
Se refugiar atrás das cortinas do grande palco
Ele é o palco
Onde pisam sem cuidado, sem reverência, desastrados
Falo com ele
Ele reponde silenciosamente, conhece meu coração
Respiro a brisa da chuva, meu consolo
Destruam o mundo
O Universo é intocável
terça-feira, 24 de abril de 2007
"Aos Canibais de cabeça de Gente"
Não pensem que engolirei este lixo
sem reclamação ou sem protesto
Não estou satisfeita com o que vocês
prepararam pra mim, pois o tema não me agrada e as
cores agridem meu gosto tão particular
Meu paladar não se ajusta às comidas enlatadas e
envenenadas que vocês tentam me enfiar guela à baixo
achando que seria estúpida de me deixar seduzir
por sua propaganda medíocre
Meus tímpanos quase estouram ao som
da música podre que vocês julgam terem criado e
que pior ainda, estilizam de maneira bestial e degradante
tentando ferir assim minha capacidade de percepção
Minhas narinas não suportam o odor fétido que exala
dos seus frascos esculpidos meticulosamente e que
na verdade não carregam essência alguma
pois à muito que estão vazios
Meus pés, preferem andar livres à ter que caminhar em direção
à arupuca que vocês armaram diante do meu sofá
Meus pulmões gostariam de respirar ar puro ao gás
tóxico produzido por suas indústrias homicidas e monopolistas
Meus olhos permanecem fechados, ao invés de esbugalharem
ou serem hipnotizados pelo show de horror de imagens
projetadas por vocês
Estou desligando, e não uso de educação para fazê-lo
pois a mereceriam se não invadissem sem pedir licença o
meu cotidiano, tentando inutilmente me impelir á prostituição
Sim, pois me recuso a usar seu sabonete Lux Luxo com cheiro de bordel
A adoçar minha vida com seu açucar União
A chamar aquele palerma do Super 15 que não vai pagar minhas
contas, nem resolver meus problemas
E vocês ainda pensam que podem me dizer que preciso ter Stilo
pra guiar seu 4 rodas
Não vou negar que vocês são bons e que ás vezes até obteêm
algum êxito sobre mim
Mas quem detém o controle da situação aqui, hein?
Posso puxar a descarga, ou simplesmente desconectar os fios
Eu tenho o poder.....
sem reclamação ou sem protesto
Não estou satisfeita com o que vocês
prepararam pra mim, pois o tema não me agrada e as
cores agridem meu gosto tão particular
Meu paladar não se ajusta às comidas enlatadas e
envenenadas que vocês tentam me enfiar guela à baixo
achando que seria estúpida de me deixar seduzir
por sua propaganda medíocre
Meus tímpanos quase estouram ao som
da música podre que vocês julgam terem criado e
que pior ainda, estilizam de maneira bestial e degradante
tentando ferir assim minha capacidade de percepção
Minhas narinas não suportam o odor fétido que exala
dos seus frascos esculpidos meticulosamente e que
na verdade não carregam essência alguma
pois à muito que estão vazios
Meus pés, preferem andar livres à ter que caminhar em direção
à arupuca que vocês armaram diante do meu sofá
Meus pulmões gostariam de respirar ar puro ao gás
tóxico produzido por suas indústrias homicidas e monopolistas
Meus olhos permanecem fechados, ao invés de esbugalharem
ou serem hipnotizados pelo show de horror de imagens
projetadas por vocês
Estou desligando, e não uso de educação para fazê-lo
pois a mereceriam se não invadissem sem pedir licença o
meu cotidiano, tentando inutilmente me impelir á prostituição
Sim, pois me recuso a usar seu sabonete Lux Luxo com cheiro de bordel
A adoçar minha vida com seu açucar União
A chamar aquele palerma do Super 15 que não vai pagar minhas
contas, nem resolver meus problemas
E vocês ainda pensam que podem me dizer que preciso ter Stilo
pra guiar seu 4 rodas
Não vou negar que vocês são bons e que ás vezes até obteêm
algum êxito sobre mim
Mas quem detém o controle da situação aqui, hein?
Posso puxar a descarga, ou simplesmente desconectar os fios
Eu tenho o poder.....
terça-feira, 10 de abril de 2007
Anjos e Demônios
Se flutuo em nuvens de algodão
vem Mefisto tirar-me o tapete branco
Zombar da minha cara patética
Tripudiar dos meus sonhos de centavos
Se desperto em mim a caridade
Faz brotar da testa o suor
Nas costas faz pesar o fardo
Das mãos faz saltarem os calos
Se aspiro a liberdade
Me desperta à chibatadas
Puxando o arreio e apertando os grilhões
De onde pende o sino que badalo
Se me encontro em paz e harmonia
Escancara as portas da minha cidade
Atira-me punhais ao peito
E antes de sua saída
Nas faces me deixa um afago
Se fecho meus olhos diante dos horrores
Abre bem as cortinas, arromba-me a retina
Fazendo-me encarar as ruínas
Causadas por meu próprio estrago
Se encontro o caminho certo
Faz surgirem obstáculos
Erguem-se placas de desvios
Labirintos de dúvidas na encruzilhada
E quando pronta a me entregar
Abrindo os braços pra melhor apreciar a queda
Misteriosamente me vejo nas nuvens
E continuo flutuando.......
vem Mefisto tirar-me o tapete branco
Zombar da minha cara patética
Tripudiar dos meus sonhos de centavos
Se desperto em mim a caridade
Faz brotar da testa o suor
Nas costas faz pesar o fardo
Das mãos faz saltarem os calos
Se aspiro a liberdade
Me desperta à chibatadas
Puxando o arreio e apertando os grilhões
De onde pende o sino que badalo
Se me encontro em paz e harmonia
Escancara as portas da minha cidade
Atira-me punhais ao peito
E antes de sua saída
Nas faces me deixa um afago
Se fecho meus olhos diante dos horrores
Abre bem as cortinas, arromba-me a retina
Fazendo-me encarar as ruínas
Causadas por meu próprio estrago
Se encontro o caminho certo
Faz surgirem obstáculos
Erguem-se placas de desvios
Labirintos de dúvidas na encruzilhada
E quando pronta a me entregar
Abrindo os braços pra melhor apreciar a queda
Misteriosamente me vejo nas nuvens
E continuo flutuando.......
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Camuflagem
Não me interrompam!
Não me perturbem!
Pois o louco que mora em mim despertou
E na sua sonâmbulice
O que fez esta alma insana?
Se camuflou perante as margens das próprias aflições
Ocultou sua tristeza e descobriu o silêncio
quando o corpo clamava por falar
Vagou por aí a produzir e experimentar
velhos sentimentos, onde a sinceridade não era uma dádiva
mas nada além de desgraça, pois quanto mais era sincero,
menos era compreendido e mais perdia a sua fé
Este louco em silêncio, acreditou na mentira que é o mundo
e desacreditou da própria existência
Por isso, não me chamem!
Não perturbem minha camuflação!
Pois esse louco que tudo vê, ouve, compreende
Tornou-se extremamente sensível,
Mas camufla sua sensibilidade na aspereza de suas palavras
Suas lamúrias, seus desafetos, sua solidão
Esconde nas cores da bandeira da sua liberdade
Na sua sonambulência, enxergou que era o único capaz de lhe fazer mau
Então só podia temer a si mesmo
Fingia ser dominado pelo sistema , pois sabia ser o caminho menos doloroso
de sobrevivência caso tivesse que sobreviver ás custas da própria loucura
Repito, não ousem me perturbar!
Eis que o louco acordou ,
Não quero que este louco adormeça novamente
Tampouco vou niná-lo para que isso aconteça
Deixem o louco despertar, deixem-no camuflar o peso do seu fardo
Fingindo acreditar que há apenas uma grande missão
Para cada morimbundo neste mundo
Não me amolem!
Permanecerei trancado no meu silêncio até que me liberte
dos meus velhos vícios habituais
Entrarei no meu próprio sonambulismo
E lá permanecerei até que o louco me arremesse contra a realidade novamente
Deixem-me em paz!
Pois o louco insiste em mostrar-me toda a maldade que existe
E que temos que ignorar sob a hipocrisia da boa conduta
Deixem que desprenda minha carne do meu espírito, meu espírito da minha alma
Mas não sussurrem no meu silêncio
Deixem-me com meu desapego, pois só os loucos não se apegam
Aos seus bens mais preciosos, justamente por medo de perdê-los
Não me perturbem!
Pois o louco que mora em mim despertou
E na sua sonâmbulice
O que fez esta alma insana?
Se camuflou perante as margens das próprias aflições
Ocultou sua tristeza e descobriu o silêncio
quando o corpo clamava por falar
Vagou por aí a produzir e experimentar
velhos sentimentos, onde a sinceridade não era uma dádiva
mas nada além de desgraça, pois quanto mais era sincero,
menos era compreendido e mais perdia a sua fé
Este louco em silêncio, acreditou na mentira que é o mundo
e desacreditou da própria existência
Por isso, não me chamem!
Não perturbem minha camuflação!
Pois esse louco que tudo vê, ouve, compreende
Tornou-se extremamente sensível,
Mas camufla sua sensibilidade na aspereza de suas palavras
Suas lamúrias, seus desafetos, sua solidão
Esconde nas cores da bandeira da sua liberdade
Na sua sonambulência, enxergou que era o único capaz de lhe fazer mau
Então só podia temer a si mesmo
Fingia ser dominado pelo sistema , pois sabia ser o caminho menos doloroso
de sobrevivência caso tivesse que sobreviver ás custas da própria loucura
Repito, não ousem me perturbar!
Eis que o louco acordou ,
Não quero que este louco adormeça novamente
Tampouco vou niná-lo para que isso aconteça
Deixem o louco despertar, deixem-no camuflar o peso do seu fardo
Fingindo acreditar que há apenas uma grande missão
Para cada morimbundo neste mundo
Não me amolem!
Permanecerei trancado no meu silêncio até que me liberte
dos meus velhos vícios habituais
Entrarei no meu próprio sonambulismo
E lá permanecerei até que o louco me arremesse contra a realidade novamente
Deixem-me em paz!
Pois o louco insiste em mostrar-me toda a maldade que existe
E que temos que ignorar sob a hipocrisia da boa conduta
Deixem que desprenda minha carne do meu espírito, meu espírito da minha alma
Mas não sussurrem no meu silêncio
Deixem-me com meu desapego, pois só os loucos não se apegam
Aos seus bens mais preciosos, justamente por medo de perdê-los
Adorável São Tomé
Por quê não acreditas São Tomé
Naquilo que não podes ver, quando na verdade se recusas a acreditar
naquilo que vê claramente?
Como fazer com que vejas, São Tomé
Se não te encontras no meu campo de visão e tua retina está sempre
embaçada pela tua incredulidade?
Não ouso te provar nada São Tomé, pois meu mundo não é palpável
e nele só habitam os que conseguem ver com os olhos da imaginação
E como ainda permaneces em meu mundo, São Tome ?
Porque talvez não me engano quando digo que usas uma máscara e
tens tanta imaginação quanto eu
E como queres ver pra crer, São Tomé
Se insistes em permanecer com os olhinhos fechados?
Naquilo que não podes ver, quando na verdade se recusas a acreditar
naquilo que vê claramente?
Como fazer com que vejas, São Tomé
Se não te encontras no meu campo de visão e tua retina está sempre
embaçada pela tua incredulidade?
Não ouso te provar nada São Tomé, pois meu mundo não é palpável
e nele só habitam os que conseguem ver com os olhos da imaginação
E como ainda permaneces em meu mundo, São Tome ?
Porque talvez não me engano quando digo que usas uma máscara e
tens tanta imaginação quanto eu
E como queres ver pra crer, São Tomé
Se insistes em permanecer com os olhinhos fechados?
sexta-feira, 30 de março de 2007
Armários
Acaso já abristes os armários do teu passado?
Armários trancados pelo tempo que criastes,
como barreira intransponível para tua libertação
E por ventura já limpastes as gavetas deste armário?
Gavetas que guardam tuas máguas, tuas burrices
os teus mofos e as tuas escarlatinices?
Será que fechastes as janelas do teu passado?
Janelas por onde entrariam novas sensações
normais ou estranhas, suaves ou intensas
mas que poderiam perturbar a nostalgia em
que tu te encontras
Ou então já temestes a gaveta dos teus medos
Ou trancastes a da tua covardia
Pois aquela que ansiavas ao longo dos dias
jaz num canto carcomida ardilmente pelos cupins
de tua imaginação pessimista
Já queimastes teu passado?
Assim como Nero botou fogo em Roma, como Deus mandou o dilúvio
ou como os corajosos que não temem o cadafalso
Já chorastes teu passado?
Aquele dia que não tornarás a ver
a atitude que não teve,uma mão não estendida
ou até mesmo a palavra proferida
Já guardaste teu passado?
Como um tesouro de relíquias
a ser descoberto pelos escafandristas
Armários trancados pelo tempo que criastes,
como barreira intransponível para tua libertação
E por ventura já limpastes as gavetas deste armário?
Gavetas que guardam tuas máguas, tuas burrices
os teus mofos e as tuas escarlatinices?
Será que fechastes as janelas do teu passado?
Janelas por onde entrariam novas sensações
normais ou estranhas, suaves ou intensas
mas que poderiam perturbar a nostalgia em
que tu te encontras
Ou então já temestes a gaveta dos teus medos
Ou trancastes a da tua covardia
Pois aquela que ansiavas ao longo dos dias
jaz num canto carcomida ardilmente pelos cupins
de tua imaginação pessimista
Já queimastes teu passado?
Assim como Nero botou fogo em Roma, como Deus mandou o dilúvio
ou como os corajosos que não temem o cadafalso
Já chorastes teu passado?
Aquele dia que não tornarás a ver
a atitude que não teve,uma mão não estendida
ou até mesmo a palavra proferida
Já guardaste teu passado?
Como um tesouro de relíquias
a ser descoberto pelos escafandristas
terça-feira, 27 de março de 2007
***** Céu *****
Diariamente vejo-te
a cada segundo, a cada passo, a todo instante
Sua presença me é cotidiana
Às vezes chego a não notar-te
Mesmo porque não me incomodas
Sei que estarás lá, sempre a esperar
Mas hoje, como descrever-te?
Estavas lá como sempre
Me seguiste o dia inteiro
Não percebi-te
Alheia que estava de mim
E no retorno, aquela hora que
me despeço de ti
Eis que conseguiste atrair-me
E o vi com aquele esplendor
que só os enamorados veêm
Estavas coberto com teu manto azul
E Elas, as que invejo
por estarem tão próximas de ti
Brilhavam com tanta intensidade
Que só pude admirá-las
Algumas cujo brilho era mais intenso
Piscavam convidando-me a fazer
Parte daquela dança cósmica
Fiquei a contemplar-te
tão lindo e atraente que estavas
E me paralisaste por um tempo
Que eu não saberia precisar
E como sempre acontece
Nestes momentos em que me arrebatas
Recuso a afastar-me de ti
E me consola saber que
Todos os dias estarás lá
Mesmo que meus olhos míopes
não consigam enxergar-te
Registro-te na memória
Para que eu possa expiar através
de uma pequena fresta que seja , de minha alma
E alcançar teu esplendor noturno
ainda em pleno sol do amanhecer
a cada segundo, a cada passo, a todo instante
Sua presença me é cotidiana
Às vezes chego a não notar-te
Mesmo porque não me incomodas
Sei que estarás lá, sempre a esperar
Mas hoje, como descrever-te?
Estavas lá como sempre
Me seguiste o dia inteiro
Não percebi-te
Alheia que estava de mim
E no retorno, aquela hora que
me despeço de ti
Eis que conseguiste atrair-me
E o vi com aquele esplendor
que só os enamorados veêm
Estavas coberto com teu manto azul
E Elas, as que invejo
por estarem tão próximas de ti
Brilhavam com tanta intensidade
Que só pude admirá-las
Algumas cujo brilho era mais intenso
Piscavam convidando-me a fazer
Parte daquela dança cósmica
Fiquei a contemplar-te
tão lindo e atraente que estavas
E me paralisaste por um tempo
Que eu não saberia precisar
E como sempre acontece
Nestes momentos em que me arrebatas
Recuso a afastar-me de ti
E me consola saber que
Todos os dias estarás lá
Mesmo que meus olhos míopes
não consigam enxergar-te
Registro-te na memória
Para que eu possa expiar através
de uma pequena fresta que seja , de minha alma
E alcançar teu esplendor noturno
ainda em pleno sol do amanhecer
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